Setor registrou queda de 3,6% em um ano e 0,18% em um mês. |
O número de linhas telefônicas fixas tem caído cada vez mais, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta segunda-feira (17). Em maio, o Brasil terminou o mês com 41,29 milhões de linhas fixas, o que representou uma queda de 3,6% no ano e 0,18% no mês – entre abril e maio de 2017.
Mas o mercado de telefonia fixa não foi o único a perder clientes, já que, também entre abril e maio, o país registrou a perda de 217 mil linhas de celular – uma queda de 0,09%. Já a diminuição de linhas fixas foi de 2.277 mil (-0,01%) para as autorizadas e 73 mil (-0,30%) para as concessionárias.
Em 12 meses, as empresas autorizadas tiveram queda de quase 480 mil linhas telefônicas (-2,75%), enquanto o número entre as concessionárias foi de 1 milhão (-4,20%).
Por empresa
Em relação à evolução das empresas nesse período, o destaque foi para a Algar Telecom, que aumentou 33 mil novas linhas nas autorizadas (+13,18%) e a Oi, com 9,8 mil linhas a mais, aumento de 6,28%.
Já o saldo positivo entre as concessionárias foi representado somente pela Algar Telecom, com 17,8 mil linhas (2,44%) e Sercomtel, com 4,67 mil linhas (2,72%).
Por empresa
Em relação à evolução das empresas nesse período, o destaque foi para a Algar Telecom, que aumentou 33 mil novas linhas nas autorizadas (+13,18%) e a Oi, com 9,8 mil linhas a mais, aumento de 6,28%.
Já o saldo positivo entre as concessionárias foi representado somente pela Algar Telecom, com 17,8 mil linhas (2,44%) e Sercomtel, com 4,67 mil linhas (2,72%).
De abril para maio, a Claro/Embratel teve saldo positivo entre as concessionárias, e a TIM entre as autorizadas, sendo que Claro/Embratel e Telefônica/Vivo registraram as maiores quedas do setor.
Por estado
Se pensarmos em qual região do Brasil há mais e menos contratações de linhas telefônicas fixas entre as autorizadas, o resultado é positivo para o estado do Mato Grosso (360 mil contratações somente em maio) e negativo para o Distrito Federal (312 mil linhas perdidas somente em maio) e Minas Gerais (-224 mil), tanto se comparado ao ano de 2016, quanto ao mês de abril de 2017.
Os moradores de São Paulo e do Rio de Janeiro também deixaram de priorizar os serviços de telefonia fixa, já que, entre as concessionárias, os estados perderam, respectivamente, 376 mil e 185 mil clientes. Nesse caso, Goiás e Piauí tiveram crescimento no setor em um ano.
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