Alguns dos detentores de dívida por parte da Oi, tendo como principais representantes as empresas Moelis e G5 Evercore, reuniram-se na semana passada com representantes da operadora para discutir possíveis acordos que visam um aumento de geração de capital de até R$ 8 milhões.
A primeira parte desse acordo pode gerar resultados ainda neste ano. Há vários credores interessados em participar de um futuro aumento de capital da companhia, dependendo das condições para a operação. A Pharol, maior acionista da Oi, com 25,2% de participação, não se opõe a uma injeção de capital.
“A Pharol já se pronunciou sobre esta matéria, não tem nada a opor, embora preferisse que acontecesse depois da recuperação judicial”, se pronunciou uma fonte oficial da empresa liderada por Luís Palha da Silva.
A Oi em comunicado já admitiu que, no âmbito das negociações em curso com os credores sobre o plano de recuperação judicial, foram discutidas “as possíveis condições de uma eventual capitalização. Posteriormente, estes temas foram debatidos e aprofundados em reunião não deliberativa realizada em 28 de junho pelo grupo de trabalho constituído pelo Conselho de Administração”.
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