22/04/2024

Oi fecha acordo com credores e V.tal concede financiamento de R$ 758,5 milhões

Segundo os termos do novo plano da companhia, o empréstimo com vencimento em 2027 será concedido na modalidade "debtor in possession".

Por meio da Fato Relevante divulgado nesta segunda feira (22), a Oi (OIBR3), que está em seu segundo processo de recuperação judicial, anunciou que a V.tal, operadora de rede neutra de fibra óptica e que é controlada por fundos do BTG Pactual, assinou um acordo para conceder um empréstimo de 758,5 milhões de reais.

Imagem: Oi BR Info

Segundo os termos do novo plano da companhia, o empréstimo com vencimento em 2027 será concedido na modalidade “debtor in possession” e terá garantias reais e “fidejussórias”, afirmou a empresa em fato relevante ao mercado.

A empresa ainda informou que a V.tal acertou acordos com um grupo de detentores de títulos e agências de fomento internacionais para financiamento e um plano alternativo na venda de sua carteira de clientes. “A eventual participação da proponente (V.Tal ou afiliada) no processo competitivo para a aquisição da UPI ClientCo ocorrerá somente caso seja infrutífera a primeira rodada do procedimento para alienação da UPI ClientCo”, afirmou no fato relevante.

O grupo aceitou conceder um novo empréstimo ponte, na forma de financiamento DIP, no montante adicional de US$ 135,8 milhões. A liberação desta quarta parcela está sujeita a determinadas condições precedentes.

Além disso, A V.tal se comprometeu a apresentar uma oferta pela carteira de clientes banda larga da Oi, em um segundo processo competitivo, caso não haja proposta declarada vencedora na rodada inicial.

Na última sexta-feira (19), em assembleia, os credores da Oi aprovaram o plano de recuperação da empresa. A companhia já havia informado em fevereiro, que o plano incluía a captação de um empréstimo “superprioritário” em reais equivalente a 650 milhões de dólares e venda de participações em empresas incluindo a companhia de fibra ótica V.tal.

Com a aprovação do plano, a Oi vai desbloquear a venda de R$ 15,3 bilhões em ativos da empresa para ajudar a pagar sua dívida, que segundo o pedido realizado em março de 2023, era de R$ 44,3 bilhões.

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