23/06/2024

Pirataria: criador de streaming ilegal recebe sentença de 48 anos de prisão

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos condenou cinco indivíduos à prisão por conduzirem um serviço de streaming ilegal, que alegava oferecer mais conteúdo do que os catálogos combinados de grandes plataformas como Netflix, Hulu e Amazon Prime Video.

De acordo com as autoridades, esta operação ilegal gerou lucros na casa dos milhões de dólares, ao mesmo tempo que causava prejuízos significativos aos direitos autorais de diversos programas televisivos.

O chefe do grupo, identificado como o principal responsável pela operação, recebeu uma sentença de 48 anos de prisão. Os outros quatro membros envolvidos na atividade criminosa foram condenados a penas de cinco anos cada um.

A Jetflicks, o serviço de streaming que cobrava US$ 9,99 por assinante, afirmava ter em seu catálogo mais de 180 mil episódios de diversos programas de TV e filmes. A empresa oferecia uma vasta quantidade de conteúdo audiovisual, atraindo muitos usuários com sua promessa de acesso ilimitado a uma grande variedade de episódios.

No entanto, após ser denunciada por práticas ilegais, a Jetflicks tentou evitar as acusações alegando que era uma companhia de entretenimento aéreo. Esta estratégia foi uma tentativa de desviar a atenção das autoridades e escapar das consequências legais.

De acordo com Nicole Argentieri, vice-procuradora-geral adjunta, o esquema gerou milhões de dólares em lucros criminosos. Esta declaração destaca a gravidade da situação, mostrando que a Jetflicks não apenas lucrava ilegalmente, mas também causava danos significativos aos criadores de conteúdo, que não recebiam a devida compensação pelo uso de suas obras.

“O esquema gerou milhões de dólares em lucros criminosos, ao mesmo tempo em que prejudicou os proprietários de direitos autorais”.

De acordo com informações fornecidas pela Justiça, um dos integrantes do serviço ilegal de streaming Jetflicks resolveu sair do esquema para iniciar sua própria plataforma de streaming pirata. Este novo serviço, chamado iStreamItAll, oferecia acesso a conteúdo ilegal por uma assinatura mensal de US$ 19,99.

Em 2019, o fundador do iStreamItAll admitiu sua culpa perante as acusações de violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro. Consequentemente, ele foi sentenciado a uma pena de 57 meses de prisão.

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