cresceram 45% no primeiro semestre deste ano, atingindo a fasquia dos
2669 milhões de euros, um desempenho explicado, sobretudo, pela
consolidação da Oi.
Neste quadro, de acordo com o comunicado
ontem remetido à CMVM pela operadora liderada por Zeinal Bava, mais de
metade (59,2%) das receitas da PT têm origem nos negócios
internacionais, com a maior fatia (55%) a ser gerada no mercado
brasileiro. Recorde-se que, no semestre homólogo, foi consolidada a 50% a
Vivo, entretanto alienada à espanhola Telefónica.
Em sentido
inverso, o resultado líquido consolidado da PT deslizou 13,8% entre
Janeiro e Junho, fixando-se no patamar dos 227,9 milhões de euros, uma
quebra que a empresa explica com o impacto de custos extraordinários
relacionados com a Brasilcel e a Africatel. Em concreto, a descida dos
ganhos da PT deveu-se à transferência de reservas cambiais relacionadas
com a Brasilcel no segundo trimestre deste ano e aos 48 milhões de euros
decorrentes da reestruturação da Africatel, no mesmo período.
A
PT reportou ainda um EBITDA (resultados antes de juros, impostos,
depreciações e amortizações) de mil milhões de euros, valor que traduz
um incremento de 33,8% em comparação directa com os 747,3 milhões de
euros do primeiro semestre de 2010.
Por seu lado, o cash flow
operacional registou um disparo de 187% face aos seis primeiros meses de
2010, totalizando 525 milhões de euros, o que, segundo a empresa,
também reflecte a consolidação proporcional da operadora brasileira Oi a
partir do dia 1 de Abril de 2011.