Baterias furtadas poderiam ser revendidas por até R$ 3 mil.
Quatro homens foram presos em flagrante acusados de furtar 19 baterias de telefonia fixa da empresa Oi, que estavam instalados numa torre na Avenida Fernando Corrêa, no Coxipo, em Cuiabá. Trata-se de Gonçalo Siqueira Pontes, de 25 anos, Álvaro Galino Padilha Júnior, de 35, Paulo Henrique de Amorim, de 26, e Carlos Alexandre Lima Motta, de 32. Das 19 baterias, os policiais militares apreenderam nove no porta-malas de uma picape Blazer preta onde os quatro viajavam. A prisão ocorreu ontem no final da madrugada, na Avenida Fernando Corrêa.
Os policiais militares suspeitaram dos quatro ocupantes num carro com vidro fumê e, na checagem do veículo, depararam-se com as baterias de alta potência. Os policiais explicaram que, além de ter uma durabilidade maior, essas baterias são mais caras e podem ser utilizadas para som automotivo. Como não são revendidas para pessoas físicas ou empresas que não sejam ligadas a telefonia celular e fixa, cada uma custa em média, R$ 1 mil; mas são revendidas pelo triplo para som automotivo.
Na abordagem, Carlos se apresentou como funcionário de uma empresa de telefonia que presta serviço para a Oi e estaria fazendo a troca das baterias, pois embora tenha uma vida útil maior, estavam com capacidade baixa.
Na casa de Álvaro, no bairro Coophema, os policiais apreenderam outras nove baterias. Ao consultar a gerência regional da Oi, os policiais foram informados de que se tratava de furto dos produtos, pois não havia informação alguma de troca.
No Plantão Metropolitano, os quatro foram autuados por furto qualificado e formação de quadrilha. Diante da situação, o delegado plantonista não arbitrou fiança. Eles serão encaminhados para uma unidade prisional da Grande Cuiabá.
