Os pernambucanos têm menos uma opção na hora de habilitar linhas de celular ou optar pela portabilidade. Devido à falta de qualidade nos seus serviços, a Tim, operadora de telefonia móvel, foi proibida por liminar da justiça, nesta quinta-feira (23), de vender novas linhas no Estado. A decisão do juiz Cláudio Kitner vale até que a empresa instale equipamentos necessários para o bom funcionamento dos celulares de todos os seus clientes.
A ação pública que provocou a liminar foi feita pela seccional de Pernambuco da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) e pela Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor. Os órgãos alegam problemas para fazer e manter as ligações, que seriam interrompidas.
Caso descumpra a determinação, a Tim deverá pagar uma multa de R$ 10 mil por cada nova linha comercializada ou portabilidade realizada e também de R$ 100 mil por dia.
A fiscalização ainda será ampliada. Após a instalação dos equipamentos para a regularização dos serviços, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá elaborar um novo relatório sobre os serviços prestados pela operadora.
CEARÁ – A Tim já passou pelo mesmo problema em outro Estado nordestino no final de 2011. Dois processos foram abertos contra a empresa no Ceará, motivados por reclamações semelhantes às dos pernambucanos feitas nos dois órgãos. A operadora só voltou a comercializar novos chips depois de apresentar um plano de ampliação.