A CPI da Telefonia Móvel, instalada em novembro do ano passado na Assebleia Legislativa de Pernambuco, retomou as atividades dialogando com representantes da empresa de telefonia Claro. Na reunião, os representantes da operadora informaram que a operadora pretende investir cerca de R$ 48 milhões no primeiro semestre deste ano para melhorar os seus serviços. Apesar disso, os representante do Procon, José Rangel, demonstrou que a empresa é a campeã no número de queixas de consumidores, especialmente no que se refere à cobrança indevida e a problemas no atendimento.
Na opinião do presidente da CPI, Betinho Gomes (PSDB), a reunião demonstrou que existe um descompasso entre o que a empresa fala e o que o Procon informa. Segundo Gomes, é possível que a comissão entre na justiça impedindo que a Claro continue a comercializar chips no estado. “Estamos estudando a possibilidade de entrar com uma ação para fazer a Claro parar de vender chips. Primeiro vamos ouvir o resto das operadoras e após isto decidiremos o que fazer”, afirmou.
A Claro se comprometeu a enviar dados sobre o seu faturamento para a CPI. Este mês de março serão ouvidas as operadoras Vivo, Oi e TIM.