Consolidada como a maior parceira da Telebras no programa de democratização da internet, a Oi já chega a 1.082 cidades brasileiras.
Isso representa 19,44% de todos os municípios da federação.
A nova leva, de 385 incluídos na cobertura da operadora nessa segunda-feira, 12, representa um salto no mapa geral do Ministério das Comunicações, que até 15 de janeiro, último número divulgado, tinha 692 municípios registrados.
Em dois meses, a Oi adicionou 56% mais cidades com o 1 Mbps por R$ 35 que o total do início desse ano. Até 2014, a operadora diz que a oferta chegará aos seus 4,8 mil municípios de atuação.
O comprometimento da Oi com o PNBL não é de hoje. Em junho de 2011, a operadora – quarta maior no mercado brasileiro segundo a Anatel – foi a primeira a aceitar os termos do governo para entrar na oferta. Entre as condições, estão multas diárias de R$ 50 mil, caso descumprisse o cronograma.
A empresa também foi a primeira a se informar com o governo sobre o plano. Tal adesão porém, pode em parte, ser atribuída à mudança de comando na Telebras, estatal por trás do plano, que em junho de 2011 trocou o polêmico Rogério Santanna por Caio Bonilha.
Com uma postura mais amistosa frente ao mercado, Bonilha fechou parcerias com empresas que eram críticas ferrenhas do PNBL. Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, um dos controladores da Oi, chegou a declarar que o PNBL não existia, que não passava de uma lista de cidades, e que a operadora teria o seu próprio PNBL.
Agora, a empresa é uma das maiores parceiras da Telebras. Os resultados, no entanto, não são necessariamente bons. Enquanto em estados como o Rio Grande do Sul, onde oferta o PNBL em mais de 70 municípios, o share de mercado da operadora subiu 2,37% desde o início das ofertas, no país como um todo a empresa tem perdido participação, se mantendo como a quarta entre as quatro maiores.
