22/11/2024

Oi apresenta plano de banda larga para pequenas empresas

Proposta apresentada hoje ao ministro das Comunicações prevê atendimento de 40% das pequenas e médias empresas em 2 anos

O presidente da Oi, Francisco Valim, apresentou ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, um plano de banda larga destinado a pequenas e médias empresas. “A meta da prestadora é atender 40% da demanda em dois anos, mas o MiniCom quer ampliar o atendimento a mais de 50% das PMEs nesse período”, disse Valim, ao final de uma conversa de mais de uma hora.

Segundo o presidente da operadora, a penetração de banda larga no mundo empresarial se assemelha a do universo residencial. “Nós acreditamos que precisamos acelerar drasticamente na direção de ampliar a oferta do serviço nesse segmento”, disse Valim. O projeto entraria como parte do Plano Nacional de banda Larga (PNBL).

O plano prevê, além da conexão, em diversas velocidades, hospedagem de site, serviço em nuvem, telefonia móvel e fixa, e conteúdos empresariais que sejam úteis para contabilidade, folha de pagamento, para a própria gestão empresarial. “De forma que a pequena empresa possa não só se incluir no mundo digital, mas ter acesso a sistemas que auxiliem na sua gestão”, disse Valim.

LTE (4G)

Valim disse que a Oi examinará com muito cuidado o edital de 450 MHz e 2,5 GHz, aprovado nesta quinta-feira (12) pela Anatel. “Não tem como uma operadora móvel no Brasil não analisar sua participação no leilão porque o espectro eletromagnético é muito limitado, então a gente tem que estar atento as oportunidades”, disse.

A Oi não descarta sequer fazer oferta para a faixa de 450 MHz. Segundo o diretor de planejamento estratégico da operadora, João de Deus, essa faixa não é novidade para Oi, que mantém mais de 30 mil rádios em 400 MHz, para atendimento rural. “De 400 para 450 não há muita diferença, só que uma é com tecnologia analógica e outra digital”, disse.

Mas advertiu que tudo depende de como ficaram as condições de participação. “Quanto menos exigência na entrada, mais as operadoras terão capacidade para maiores investimentos”, disse João de Deus.
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