Relatório da empresa de pesquisa em tecnologia Pyramid indica que o Brasil terá mais de 18 milhões usuários do sistema LTE até o final de 2015, apesar do ceticismo de algumas operadoras quanto à capacidade do país para implementar essa tecnologia. O sistema trará a oferta da tecnologia 4G para o país.
Segundo o governo, que leiloará as faixas de frequência para a tecnologia em junho, a meta é ter o 4G, ao menos nas cidades-sede da Copa do Mundo, até o ano do avento: 2014.
Na opinião de Vinicius Caetano, analista sênior da Pyramid, apesar de algumas operadoras acreditarem que o Brasil ainda não esteja pronto para implementar essa tecnologia, já que o 3G ainda não atingiu sua maturidade, os reguladores parecem determinados. “A Anatel quer posicionar o Brasil como líder nessa tecnologia, com uma rede funcionando plenamente para a Copa do Mundo, em 2014”, diz caetano.
Esse será um dos temas que os provedores de serviço e agências regulatórias da América Latina irão debater durante a Rio Wireless International Conference, nos dias 21 e 22 de maio de 2012. Executivos da Oi, ITU, Ministério das Comunicações, Vivo, Sinditelebrasil, entre outros, já confirmaram presença nos diversos painéis programados para o segundo dia da conferência.
Das quatro maiores operadoras, TIM, Vivo e Oi se posicionaram contra o leilão do 4G nesse ano, solicitando um adiamento. A Claro defendia a realização na data.
Estudo divulgado pela GSA Association aponta que as implantações comerciais das redes LTE, tecnologia do 4G, em 2011, quase dobraram no mundo frente o ano anterior, passando de 15 para 29. Segundo a pesquisa Evolution to LTE, são 285 operadoras que já têm planos ou estudos em andamento para implantação de redes com a tecnologia de conexão. A previsão da GSA Association é que ao final de 2012, sejam 119 redes comerciais LTE em 50 países.
No Brasil, onde o 4G já está operando pela Sky em Brasília, apenas para comunicação de dados por modem, as grandes operadoras protagonizam uma queda de braço.