Internet com velocidade lenta já é um problema conhecido do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon), em Rondônia. Por dia, segundo o gerente Rui Costa, cerca de 10 consumidores procuram pelo órgão para reclamar sobre os serviços de internet, seja fixa ou móvel. Rui afirma, ainda, que as reclamações crescem em média 22% ao ano, em Porto Velho. “A evolução da internet colabora para o aumento das reclamações”, garante.
“A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abre lacuna para que as empresas do ramo ataquem os consumidores com publicidade. O Procon procura conciliar empresas e consumidores que se sentem lesados”, diz o gerente.
Rui Costa diz que antes de procurar pelo Procon é importante que o consumidor entre em contato com a empresa que vendeu o serviço. “Muitas vezes as operadoras resolvem o problema antes mesmo de chegar até nós”, afirma Rui.
Caso o problema persista, o próximo caminho é procurar pela Anatel e informar sobre o problema. “Não resolvendo, aí sim nós do Procon entramos em ação, orientando sobre como o consumidor deve proceder. Alguns casos encaminhamos para o judiciário”, afirma.
De acordo com a Anatel, desde 29 de fevereiro de 2012 todas as empresas que prestam serviço de internet móvel ou fixa devem disponibilizar em seus sites o Sistema de Medição de Tráfego de Internet (Simet), método que permite ao consumidor medir a intensidade da velocidade da internet.
Em nota, a empresa Oi, responsável pela maior parte do serviço de internet no estado, informou que a rede de Rondônia opera dentro da normalidade e não há registros de qualquer ocorrência que afete o serviço de internet. A companhia investe constantemente na expansão e melhoria da rede e implementou, em 2011, uma rota alternativa de tráfego no trecho entre Cuiabá, MT e Porto Velho, RO, o que reduziu consideravelmente no número de interrupções temporárias dos serviços prestados.