O SindiTelebrasil fez nesta sexta, 15, um apelo para que a Lei Geral de Antenas, em discussão no Executivo, seja elaborada e votada com urgência. “As regras de implantação do 4G impõem um cronograma apertado, que só poderá ser cumprido com o empenho dos governos municipais e estaduais na alteração de legislações restritivas à implantação de infraestrutura”, diz em nota a entidade que representa as operadoras. O SindiTelebrasil estima que a cobertura de LTE em 2,5 GHz exija a instalação de três vezes mais antenas do que uma cobertura equivalente da tecnologia 3G. Hoje o Brasil teria aproximadamente 53 mil torres instaladas.
Para atender as obrigações, previstas no edital da licitação do 4G, para cobertura com a tecnologia LTE das cidades-sede da Copa do Mundo e da Copa das Confederações, seriam necessárias cerca de 4,5 mil torres. Atualmente, no País, existem mais de 250 leis municipais e estaduais dificultando principalmente a instalação de antenas. “As prestadoras que oferecerão o 4G têm menos de um ano para cumprir a primeira meta, que é atender até 30 de abril de 2013 as seis cidades-sede da Copa das Confederações. Tudo deverá está pronto até abril do próximo ano, o que significa apenas dez meses para a implantação da rede 4G nesses locais”.