Ao passar a suportar o 4G o iPhone 5 focou nos mercados norte americano e asiático, mais avançados com as redes móveis de alta velocidade. No entanto, a Europa e países como o Brasil podem ficar para trás. É isso mesmo: o novo aparelho da Apple pode não aproveitar a 4G aqui no Brasil.
O iPhone 5 virá em três versões, com três diferentes conjuntos de frequências: dois modelos para a família de tecnologias GSM e um para CDMA, que também inclui bandas GSM para roaming, permitindo o acesso às redes 3G.
No Brasil, a frequência utilizada inicialmente para o LTE será entre 2.5 GHz e 2.69 GHz, frequências não compatíveis com o iPhone 5, anunciado na semana passada pela Apple.
No Brasil, a Claro já disponibiliza redes 4G, em regime de testes, nas cidades de Campos do Jordão, em São Paulo, Búzios e Paraty, no Rio de Janeiro, além da região da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Segundo o governo, o plano é estabelecer redes 4G nas cidades-sede da Copa de 2014 até dezembro do ano que vem.
O governo planeja licitar a faixa de 700 MHz (usada pelo iPhone 5 no mercado americano) já em 2013, mas a destinação da faixa de 700 MHz para as prestadoras de serviços móveis pode demorar, só ocorrendo após a liberação dos sistemas de televisão, que devem migrar para uma nova frequência.
Quem foi mais esperta foi a Motorola, que anunciou a produção local de um smartphone 4G em 2,5GHz. Batizado de “RAZR HD”, ele é uma evolução dos já conhecidos RAZR e RAZR MAXX.
A Samsung emitiu um comunicando informando que suas fábricas já estão preparando um Galaxy exclusivo para operar na frequência nacional. Outros fabricantes deverão fazer o mesmo, já que a Qualcomm assumiu o compromisso de fabricar chips com as frequências LTEs usadas no país. Vamos esperar até o lançamento oficial no ano que vem.