O secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini, afirmou nesta manhã que o prazo para retirada da torre de telefonia próxima ao presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande, termina neste sábado (29) e, em caso de descumprimento, o Estado tomará medidas judiciais contra a operadora responsável.
A torre pertence à operadora Vivo, mas também fornece sinal para Claro e Oi (A TIM não atende a região), e está em área pública. “Eles disseram que precisavam de tempo para fazer a retirada e continuar atendendo os clientes da região. O prazo termina amanhã”, frisou o secretário.
Ele afirmou que o departamento jurídico da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) está analisando quais medidas judiciais podem ser tomadas contra a operadora em caso de desobediência ao prazo.
“Eles não entendem que é necessário. Só pensam na questão do lucro, nos clientes que vão perder na região. Mas o sinal está contribuindo para o crime”, diz.
O secretário também ressaltou que a retirada da torre do local é a única saída para impedir o uso de celulares dentro do presídio. “Eles a cada dia inovam as formas para conseguir entrar com aparelhos no presídio. O aparelho desmontado e escondido. É necessário cortar o sinal”, frisa.
De acordo com o secretário, no presídio feminino foram instalados bloqueadores de sinal, mas que no caso da Máxima isso não funcionaria devido a proximidade da torre.
“O sinal chega muito forte na Máxima. Mas no presídio feminino o bloqueador está funcionado bem”, diz.
Em reunião nesta semana, a Vivo informou ao secretário que retirará a torre, como determinado.