A Vivo inicia este mês de setembro o processo de testes mais amplos da nova plataforma de IPTV que será adotada pelo grupo na sua estratégia de TV por assinatura e espera já em outubro poder lançar comercialmente o produto. “Será um produto fundamental para fortalecer a oferta de serviços em cima da nossa rede de acesso em fibra, que hoje tem 100 mil assinantes e chega a mais de 1 milhão de homes passed”, disse Paulo César Teixeira, diretor geral da operadora.
A nova plataforma de IPTV adotada pela tele é baseada no Mediaroom, da Microsoft, mesmo caminho que está sendo seguido pela Oi. A novidade é que a Vivo deverá adotar essa plataforma inclusive em cima da rede legada de cabo na tecnologia HFC, existente na cidade de São Paulo. “Essa etapa deve acontecer a partir do começo do ano que vem”, diz Teixeira. Em geral, a solução de IPTV é utilizada em redes de fibra ou xDSL. Nas redes HFC, normalmente as operadoras optam por tecnologias de transmissão de vídeo e banda larga tradicionais, como o DVB e o QAM/DOCSIS.
Mas o ponto ainda misterioso da estratégia da Vivo é em relação ao DTH. Teixeira não comenta sobre eventuais negociações com a Dish para a oferta de um serviço de TV paga com a 2ª maior operadora de TV por assinatura via satélite nos EUA. Não comenta, mas também não desmente. “Sobre isso eu não falo”, diz ele. Diz apenas que a estratégia para a oferta de TV por assinatura fora do estado de São Paulo, mesmo que por DTH, está em aberto. Ele também não dá detalhes se a estratégia de IPTV passará pelas redes xDSL da Vivo no Estado de São Paulo, que hoje chegam a 622 cidades, mas reconhece que a oferta pela rede de fibra é mais efetivo. “Esse ano pretendemos ainda expandir a rede de fibras em mais de 100 mil homes passed”.