A Oi liderou o crescimento do celular em setembro com adições líquidas de 407 mil celulares, seguida pela Vivo (319 mil) e pela Claro (226 mil).
A TIM, que havia liderado em adições líquidas no mês anterior, parece que não foi tão bem aceita pelos consumidores, a prestadora apresentou adições líquidas de apenas 12 mil celulares em setembro.
A Oi foi a única operadora a apresentar em setembro um equilíbrio entre as adições líquidas no pós-pago (205 mil) e no pré-pago (207 mil).
A Vivo liderou em adições líquidas de pós-pago (319 mil), mas apresentou adições líquidas negativas (-0,5 mil) no pré-pago. Contribuíram para o resultado negativo da Vivo no pré-pago as adições líquidas negativas no Rio de Janeiro (-56 mil), Bahia (-38 mil), Ceará (-30 mil) e Rio Grande do Norte (-20 mil). A Vivo perdeu a liderança em total de celulares para a Claro no Rio de Janeiro.
Já a Claro, liderou em adições líquidas de pré-pago (207 mil), mas continuou apresentando baixo desempenho no pós-pago com adições líquidas de 19 mil celulares neste segmento. O desempenho da Claro no pré-pago poderia ter sido melhor, não fossem as adições líquidas de -143 mil pré-pagos no estado de São Paulo.
As adições líquidas de -100 mil pós-pagos (-82 mil no estado de São Paulo) foram as responsáveis pelo baixo crescimento apresentado pela TIM em setembro. Apesar deste resultado, a TIM recuperou a liderança em total de celulares em Pernambuco, que havia perdido para a Oi.
A constância com que as operadoras vêm apresentando adições líquidas negativas em certas áreas locais torna cada vez mais difícil atribuir estas reduções a uma possível limpeza de base. O elevado churn e as diferentes estratégias de comercialização regionais explicam melhor os resultados.
O Brasil terminou o mês de setembro com 258,9 milhões de celulares e uma densidade de 131,6 cel/100 hab.
As adições líquidas de 960 mil celulares no mês foram inferiores às de Set/11 (3,3 milhões) e confirmam a tendência de queda no crescimento do celular no Brasil observada nos últimos meses.
O pré-pago continua sendo o principal responsável pela queda nas adições líquidas mensais de celulares no Brasil.
As adições líquidas acumuladas nos últimos doze meses totalizam 31,5 milhões de celulares em setembro, indicando que 2012 deve apresentar adições líquidas inferiores aos 30 milhões de celulares.