A prestadora de telefônica TIM segue de vento em popa o seu projeto de instalação de hotspots Wi-Fi pelo Brasil. A operadora ultrapassou recentemente a marca de 2 mil hotspots, dentre os quais estão incluídos os principais aeroportos do País, mas também comunidades carentes, como a Rocinha, no Rio de Janeiro, e Paraisópolis, em São Paulo. A meta de instalar 10 mil hotspots originalmente prevista para o fim deste ano deve ser concluída no começo de 2013, informa o diretor de marketing da TIM/Intelig, Rafael Marquez. O executivo participou da Futurecom, no Rio de Janeiro.
O objetivo da TIM é usar o Wi-Fi para desafogar o tráfego em suas redes 3G. No planejamento da nova infraestrutura, a preferência para instalação dos hotspots é daqueles locais com maior concentração de tráfego de dados. O cliente pode ser identificado pelo SIMcard e sua conexão é feita através da digitação de uma senha. Em aparelhos com iOS e BlackBerry OS, sistemas operacionais dotados da tecnologia EAP-SIM, a conexão é automática, tal como acontece em redes particulares.
O Brasil ainda está atrasado em comparação com outros países quando analisada a relação entre quantidade de hotspots Wi-Fi e habitantes. De acordo com Marquez, no Brasil há 1 hotspot para cada 50 brasileiros. Na China, a relação é de 1 para 10. E nos EUA é próxima de 1 para 5. No mundo há mais de 600 mil hotspots Wi-Fi. No Brasil, entre 2009 e 2011, esse número cresceu pouco, passando de 3.982 para 4.196. “O Brasil está andando de lado. É um disparate”, criticou Marquez. A TIM e outras operadoras, como a Oi, prometem reverter esse cenário graças aos investimentos cada vez maiores em redes Wi-Fi a partir deste ano.