A Eletrosul triplicou, nos últimos dois anos, a malha de telecomunicações para atender as demandas de transmissão de dados de suas usinas e subestações, firmando contratos de compartilhamento de fibras ópticas (swap) com outras empresas. Esses acordos garantiram à estatal uma economia de aproximadamente R$ 250 milhões – valor que se deixou de investir em infraestrutura própria. A rede, atualmente, atinge 10,2 mil quilômetros, dos quais cerca de 65% correspondem a operações de swap.
Somente nos últimos 12 meses, foram assinados pela Eletrosul contratos de compartilhamento de 5,1 mil quilômetros de redes fibra óptica que serão usadas, também, para o tráfego de informações durante a Copa do Mundo de 2014, além de atender ao Programa Nacional de Banda Larga. Os contratos foram firmados com as telefônicas GVT e Embratel. E a Itake, Soutech e STE.
“Na medida em que as empresas ampliam a sua capacidade de rede com a otimização de seus recursos financeiros, físicos e humanos, podem atender rapidamente às necessidades do setor de energia elétrica e, ao mesmo tempo, ampliar a oferta de banda larga, o que é extremamente positivo para a modernização do sistema de telecomunicações do País”, avalia o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio.
A estrutura própria de telecomunicações da Eletrosul – rede backbone – tem 3.550 quilômetros, entre cabos OPGW (para-raios nas linhas de transmissão) e ADSS (cabo óptico auto-sustentado). Este ano, a empresa concluiu a implantação do sistema de comunicação óptica de alta capacidade (DWDM), aumentando para 80 gigabits por segundo (Gbps) a capacidade de transmissão de dados, o que corresponde a 80 mil vezes a capacidade da internet geralmente utilizada nas residências, por exemplo.