O presidente da Telefônica na América Latina, Santiago Fernández Valbuena, afirmou que, depois da boa recepção que teve a saída à bolsa de sua filial alemã, a divisão da empresa na América Latina cogita fazer o mesmo em 2013.
Valbuena, que participou da assembleia de ex-alunos que o Instituto de Estudos Sociais e Econômicos (IESE) realizada em São Paulo, também previu que, dada a fraqueza do mercado europeu, a Telefônica gerará na América Latina entre 55% e 60% de sua receita em um prazo de “quatro ou cinco anos”, contra os 50% atuais.
Quanto à hipotética colocação na bolsa da divisão latino-americana, disse que não acredita que tenha “muito sentido” levar ao pregão países soltos, mas analisará colocar a filial completa, apesar de a filial brasileira Vivo já cotar sozinha.
“O plano de desinvestimentos vai bastante bem e a colocação em bolsa (na Alemanha) teve um resultado muito interessante”, afirmou o diretor.
Em relação ao Brasil, Valbuena ressaltou que se trata de um país destinado a ser o primeiro em importância para a Telefônica na América Latina.