O argumento para restringir a instalação de antenas de telefonia celular de que elas ameaçam a saúde da população está equivocado.
A categórica afirmação é do diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, em audiência no Senado, e foi lembrada em Porto Alegre pelo presidente da Vivo, Antônio Carlos Valente, para explicar a dificuldade da operadora em melhorar a cobertura na cidade, onde há também esta restrição legal. A reação é perversa, porque, em vez de proteger a saúde da população, caminha no sentido contrário. Com menos antenas, é preciso aumentar a potência dos equipamentos, aumentando a exposição à radiação. Além disso, os celulares também aumentam sua potência para alcançar os sinais, isso junto à caixa craniana dos usuários.