Em telecomunicações, o Brasil ainda é um mercado predominantemente de voz, não de dados. Essa é a justificativa do presidente da Oi, Francisco Valim, para a operadora não investir na venda de tablets. “O tablet é mudo. Preferimos subsidiar smartphones”, disse, ao ser perguntado por que a venda de tablets é dominada pelo varejo e não pelas operadoras celulares. Valim acredita que a banda larga móvel no Brasil será alavancada primeiro pelos smartphones e, em segundo lugar, pelos tablets, que ainda custam caro, na sua opinião.
Valim também comentou que o maior gargalo para o lançamento das redes de quarta geração (4G) no Brasil ainda é a falta de terminais. Existem poucos modelos disponíveis no País. Por enquanto, a operadora não pretende fazer propaganda de sua rede 4G, presente na Zona Sul carioca, porque não há escala para publicidade de massa. Isso deve acontecer somente em 2013. A Oi não faz questão de entrar em uma corrida com a Claro, que anunciou na semana passada a sua primeira cidade com serviço comercial de 4G: Recife.