A Oi entende que não vai haver problemas na negociação com as demais operadoras de telecomunicações pela limpeza da faixa de 2,5 GHz para instalar o serviço de quarta geração. Mirando-se no exemplo da Claro, que já lançou o 4G na cidade de Recife, o presidente da Oi, Francisco Valim, acha que as empresas de MMDS que ocupam a frequência, a exemplo da NET, que liberou a faixa para o ingresso de sua parceira, também irão deixar o espectro o mais rapidamente possível. A Oi tem preferência na compra da frequência que fica sobre a cidade de São Paulo, hoje ocupada pela TVA, subsidiária da Vivo. No leilão do 4G, comprou a banda P, que faz fronteira com o espectro ocupado pela Telefônica.
Valim disse ainda que a Oi tem melhorado seus indicadores de qualidade, conforme o próprio balanço da Anatel. Assinala que a tecnologia 4G é mais eficiente para a transmissão de dados, o que vai aprimorar ainda mais esses índices.
O executivo fez ainda largos elogios à atual gestão da Anatel, e não acha que a agência esteja muito intervencionista, como sugerem alguns bancos de investimentos. Segundo ele, as críticas aos planos ilimitados feitas esta semana pelo presidente da agência João Rezende não afetam a Oi, já que ela concede bonificação para seus clientes, ao invés de ter planos ilimitados.