A operadora de telecomunicações GVT fechou 2012 com crescimento anual de 28,2% na receita líquida e de 33,4% na geração de caixa operacional, em um momento no qual sua controladora, o grupo francês Vivendi, busca um comprador para a empresa brasileira.
A receita líquida totalizou R$ 4,3 bilhões no ano passado, após a operadora de serviços fixos como telefonia, TV paga e banda larga ter expandido sua cobertura em 20 novas cidades, totalizando agora 139 municípios, de acordo com comunicado. A companhia também informou esperar avanço de pouco mais de 20% na receita neste ano.
Em 2012, o número de linhas em serviço da operadora chegou a quase 8,7 milhões, avanço de 37% no ano.
A geração de caixa operacional medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,86 bilhão, alta de 33,4% sobre 2011.
A margem Ebitda da companhia também cresceu, para 43,1% ante 41,5% em 2011, e a previsão é que o indicador fique “ligeiramente superior” a 40% em 2013.
Os investimentos somaram R$ 2,36 bilhões no ano passado, 44,4% a mais do que o valor aportado em 2011, considerando R$ 630 milhões investidos no negócio de TV paga, que já tem mais de 400 mil assinantes em um ano de comercialização.
“A GVT atingiu breakeven (equilíbrio) em termos de Ebitda sobre Capex (investimentos) em suas atividades de telecomunicações”, disse a operadora em nota.
A Vivendi divulgou que obteve lucro líquido ajustado antes de impactos não recorrentes de 2,86 bilhões de euros (3,78 bilhões de dólares) em 2012, acima da meta de 2,7 bilhões. A receita no ano subiu 0,6 por cento, a 28,99 bilhões, ante estimativa média de 28,51 bilhões.