O presidente do SindiTelebrasil e da Vivo no Brasil, Antonio Carlos Valente, foram enfáticos ao afirmar que as operadoras estão com problemas sérios de implantação da infraestrutura de 4G nas cidades em função das legislações municipais que restringem o posicionamento das antenas. “Estamos a 70 dias da data final e na prática muito pouco evoluiu”, disse Valente, destacando que apenas no caso das cidades do Rio de Janeiro e Brasília houve avanço na negociação com os municípios.
Valente fez um pedido à Anatel: quer que a agência ajude a convencer os governos locais da importância da instalação dos equipamentos. “Acredito que a Anatel pode nos ajudar a mostrar para os municípios que essa infraestrutura é indispensável para um serviço de qualidade e que não existem riscos”, disse. Valente lembrou que em muitos casos os municípios temem pelos riscos à saúde em função da presença das antenas. “Esse risco não existe e, ao contrário, quanto mais antenas, menor é a potência que se trabalha”.
João Rezende, presidente da Anatel, disse que a agência tem o interesse de ajudar, mas que isso ficaria mais fácil se houvesse uma legislação nacional sobre o tema que indique as diretrizes. Hoje, o Congresso discute uma lei geral das antenas, mas as perspectivas de que o texto seja aprovado de forma a influenciar nas negociações entre as empresas e os municípios é nula.
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