A ausência de compradores no leilão de 1800 MHz e 900 MHz, é um sinal claro de que as operadoras móveis não estão dispostas a pagar preços considerados elevados por faixas de espectro, afirmou a GSMA. A entidade, que representa as teles, reitera seu pedido para que o governo indiano não use a venda de espectro para geração de receita no curto prazo. Em vez disso, a GSMA pede que o foco do governo esteja em criar um ambiente de negócios saudável, em que a indústria de mobilidade possa investir.
“A aquisição de espectro é apenas um dos passos para implantar uma rede e oferecer serviços aos consumidores. Preços altos fazem com que as faixas não sejam leiloadas, o que atrasa a oferta de serviços móveis e eleva as tarifas para os consumidores”, escreveu a entidade em nota oficial.
O preço da reserva de faixa de espectro tem sido questionada por operadoras neste momento em especial porque algumas das maiores operadoras de telecomunicações têm enfrentado nos seus países sede, com retração de alguns mercados, tem diminuído a capacidade de investimento de algumas empresas. A espanhola Telefônica/Vivo que enfrenta um mercado em recessão na Europa, por exemplo, afirmou que não teria interesse na antecipação do leilão de 700 MHz no Brasil.