Em um movimento muito pouco comum, a agência reguladora Checa, a CTU, suspendeu ontem o leilão de venda de frequência da 4G que promovia por que os lances ofertados estavam muito superiores ao preço mínimo sugerido. Para parar a disputa, a agência argumentou que não queria que os custos fossem muito altos, pois os usuários iriam ter que pagar por eles, o que poderia atrasar o lançamento da rede no país.
O preço mínimo pelas três frequëncias (800 MHz, 1,8 GHz e 2,6 GHZ0 era de 7,4 bilhões de moedas checas (ou US$ 377 milhões), mas os lances já alcançavam 20 bilhões de moedas checas, quando o regulador decidiu suspender a licitação.
Quatro grupos disputavam as frequências: as subsidiárias da T-Mobile, da Telefónica e da Vodafone, além da PPF, o maior fundo de private equity da Europa Central. Havia limites de frequências que as empresas podiam acumular. A agência informou que ainda pretende retomar a venda do espectro este ano.