O Conselho de Administração da italiana TIM autorizou o compartilhamento da infraestrutura de quarta geração com a Oi, o que na prática viabiliza os rumores anteriormente divulgado s aqui pelo #Minha Operadora. Há de se preocupar com a qualidade do serviço que será prestado.
Embora o conselho tenha liberado, a assessoria da operadora nos passou que falta a autorização do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e da Anatel para que o projeto vá para frente.
Alguns analistas falam em economia de 40% a 60% com o modelo de rede móvel compartilhado. Ainda não está claro para nós se as operadoras vão compartilhar as localidades em que as antenas são instaladas (os chamados sites) ou vão dividir também as antenas e toda a infraestrutura de rede.
O modelo de RAN Sharing, provável a ser adotado entre as empresas, prevê o uso compartilhado de elementos passivos (como torres, geradores e outros elementos de suporte) e elementos ativos (ERBs) das redes de telecomunicações.
Lucas Braga, nosso autor de telecomunicações, levanta a hipótese de as operadoras aproveitarem o mesmo espectro. Funcionaria como uma espécie de roaming: clientes da Oi poderiam se autenticar na rede da TIM e vice-versa para cidades em que as teles não oferecem cobertura.
Clientes de duas operadoras pendurados em uma única rede podem fazer com que a rede 4G rapidamente fique degradada, uma reclamação frequente de quem contrata hoje em dia o 3G para navegar em velocidades de EDGE. Essa situação é bem comum em áreas bastante populosas, como o centro do Rio de Janeiro e a região da Avenida Paulista, em São Paulo.
As operadoras devem oferecer cobertura de 4G nas cidades-sede da Copa das Confederações, evento que antecede a Copa do Mundo da FIFA. São elas: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Delas, apenas Recife possui cobertura da tecnologia atualmente. E ontem, um dos representantes do SindiTeleBrasil deu a entender que as companhias não conseguirão atender o prazo que se encerra em abril.