A D-Link está focada em ampliar sua oferta para provedores de serviço de telecomunicações para além do modem ADSL. No ano passado, a vertical operadoras cresceu 20%, e este ano deve crescer mais 10%, especialmente por conta de soluções para conexão 3G e 4G. A companhia já participa de disputas para atender as principais companhias do setor e já responder a algumas solicitações de proposta comercial (RFP, na sigla em inglês) na área de 4G. Além dos modems para notebook, a D-Link fornece roteadores 3G para a Vivo (Vivo Box) e CTBC, o que faz com que a companhia esteja otimista quanto a sua participação nos equipamentos para conexão 4G.
Além disso, a D-Link, que está reforçando sua oferta de câmeras IP com soluções na nuvem, também negocia com as provedoras de serviço o fornecimento desse tipo de equipamento. “O serviço de monitoramento e vigilância é uma coisa que tem atraído muito as operadoras. Elas estão olhando para isso e é algo que deve chegar ao mercado, especialmente voltado para pequenas e médias empresas”, afirmou Giovani Pacífico, diretor da área de provedores de serviço da companhia chinesa no Brasil.
Atualmente, a venda para provedores de serviço representa 20% do faturamento da D-Link no Brasil. A participação nessa área suporta a venda no varejo à medida que ajuda a divulgar a marca. “Uma coisa ajuda a outra”, diz Pacifico.
Os planos de fabricação local de equipamentos, anunciados pela D-Link em meados de abril, também deve ajudar na oferta para operadoras e também para governo, uma vez que a atual política industrial tem estimulado a compra de equipamentos com certificado de Processo Produtivo Básico (PPB). Como os equipamentos de 4G têm maior valor agregado, eles têm maior apelo para produção nacional, explica Giovani, e devem entrar na fila com o fechamento de algum cliente local.