Cerca de 30 integrantes do Sindicato dos Telefônicos do Rio Grande do Sul (Sinttel/RS) realizaram uma manifestação nesta quinta-feira em frente ao prédio da operadora Oi (ex-CRT), na avenida Salgado Filho esquina com a Borges de Medeiros, no Centro de Porto Alegre, para denunciar agressões sofridas pelos trabalhadores.
Segundo o presidente do Sinttel/RS, Gilnei Azambuja, a empresa atua com um número defasado de funcionários, orientados para somente instalar novas linhas de telefones. Conforme ele, os consertos são adiados, o que gera desgaste entre profissionais e usuários. Os trabalhadores a serviço da operadora alegam que são agredidos pelos clientes insatisfeitos.
No último mês, dois trabalhadores teriam sido agredidos por assinantes que reclamaram do conserto de suas linhas telefônicas no interior do Estado. Em Caxias do Sul, na Serra, um funcionário teria sido agredido a pontapés e ficou 12 dias sem poder trabalhar.
Na semana passada, um funcionário da RM, empresa terceirizada que presta serviço para a operadora Oi, teria sido agredido com fios de telefone quando foi consertar uma linha no bairro Sarandi, na zona Norte da Capital.