O diretor-geral da Telefônica/Vivo, Paulo César Teixeira, avaliou que a companhia já trabalha com a expectativa de alta de tráfego de informações com o lançamento do MultiVivo, produto que permite compartilhar pacote de dados entre diferentes aparelhos (tablets, smartphones e modems).
Respondendo a pergunta de jornalistas sobre se a qualidade do serviço poderia cair por causa do aumento da demanda (que deve ocorrer também em razão da Copa das Confederações) ele afirmou que considera “dever e obrigação” da companhia responder a essa demanda.
A Vivo calcula que, em três anos, cerca de 50% a 60% da sua base de clientes adote a nova opção de compartilhamento do pacote de dados. A proposta torna mais barato contratar internet móvel para mais de um aparelho na comparação com os planos oferecidos até hoje.
Apesar disso, a companhia não acredita que haverá redução de receitas. “Não acreditamos em perda de receita, o volume de novos clientes vai superar eventual desconto que dermos para clientes da base”, afirmou Christian Gebara, diretor executivo de mercado individual nacional.
A Vivo se considera atualmente a líder no mercado de dados, com participação de 47,5% no segmento de banda larga móvel. A perspectiva é de que o novo plano aumente a base de clientes que contrata planos de dados.
O plano MultiVivo prevê que o cliente que já tenha um pacote de dados para smartphone pague um adicional de R$ 29 por novo aparelho incluído (tablet ou modem). No caso de um smartphone adicional, o valor sobe para R$ 49. Os executivos afirmaram que, mesmo com o novo produto, o usuário não fica impedido de usar o seu smartphone como modem para permitir a conexão em um tablet.
Ainda assim, a Vivo acredita que o pacote de compartilhamento de dados entre aparelhos será atraente para os clientes, sobretudo para planos familiares.