Em ano de Copa do Mundo, os smartphones representarão metade dos aparelhos móveis habilitados no Brasil, prevê o ministro das comunicações, Paulo Bernardo.
O otimismo reflete a recente desoneração de impostos sobre smartphones produzidos localmente com custo de até R$ 1,5 mil. Estimativas do varejo indicam que a medida aumentou em até 30% as vendas de aparelhos inteligentes, que hoje somam 70 milhões no Brasil.
A expectativa do ministro está alinhada com a tendência mundial. No primeiro trimestre do ano, a venda de smartphones superou pela primeira vez a de celulares simples. Foram 216,2 milhões (51,6%) contra 202,4 milhões (48,4%).
De acordo com pesquisa da IDC, a Samsung é maior fabricante global de aparelhos, com 27,5% do setor. Atrás dela vêm Nokia (14,8%), Apple (8,9%), LG (3,7%) e ZTE (3,2%) e as demais, com 41,9%. O ranking publicado no mês passado contabiliza a fabricação total de aparelhos, não apenas a de smartphones.