O Ministério Público de Goiás instaurou inquérito civil público para apurar as falhas registradas nos serviços de telefonia móvel das operadoras TIM e Claro, em Goiás, nesta semana. Cerca de 2,5 milhões de linhas foram afetadas. A Claro e a TIM informaram que ainda não receberam nenhum questionamento do órgão sobre o problema ocorrido.
Por três dias, segunda (20), terça (21) e quarta-feira (22), usuários das duas operadoras tiveram problemas com a prestação do serviço e buscaram informações nas lojas autorizadas. O problema maior foi registrado com a TIM, que ficou sem sinal por dois dias.
Em nota enviada à imprensa, a empresa informou que os serviços da operadora ficaram parcialmente indisponíveis devido a uma falha em uma das centrais. A TIM afirmou ainda que investiga as causas do erro.
Usuários da Claro começaram a ter problemas na tarde de segunda-feira (20), mas foram solucionados, segunda a empresa, no início da madrugada de terça-feira. Em nota, a assessoria da operadora informou que a instabilidade da rede 3G em relação ao serviço de voz durou 6 horas 35 minutos e foi integralmente corrigida. A Claro afirmou ainda que vai prestar os devidos esclarecimentos ao MP-GO.
O promotor de Justiça Murilo de Morais e Miranda, autor do inquérito, requisitou à Anatel cópias das planilhas de monitoramento dos serviços das duas empresas do mês de maio, incluindo os dias nos quais foram constatados os chamados “apagões”.
Murilo Miranda também enviou ofício à Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon-GO), requisitando cópias das reclamações recebidas em relação aos problemas nos serviços de celular. Segundo especificado no documento, deve ser enviada planilha com o número de reclamações e seu conteúdo.