Trabalhadores terceirizados da Oi fizeram mais um dia de paralisação e protesto em uma greve que já dura nove dias em todo o Estado do Rio Grande do Sul.
O presidente do Sindicato dos Telefônicos do RS (Sinttel), Gilnei Porto Azambuja, informou que 2,5 mil trabalhadores da empresa RM, terceirizada da Oi, permanecem em greve desde 6 de maio em diversas cidades gaúchas. O principal serviço afetado é de reparos na rede de telefonia.
Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho e aumento de 10% nos vencimentos. A categoria também exige vale-alimentação no mesmo valor de R$ 22 pago aos funcionários da Oi. Atualmente, os terceirizados recebem vales de R$ 14,40 e a faixa dos salários fica abaixo de R$ 1 mil, estima o sindicato.
Em nota, a Oi informou que mantém planos de contingência com o objetivo de acionar equipes próprias e contratadas, inclusive de outras localidades, para garantir a prestação do serviço. Segundo a empresa, casos pontuais de problemas técnicos podem ser comunicados pelo canal de atendimento 10314.