A Vivo assinou, em Brasília, acordo de cooperação técnica com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A parceria é para a implantação de uma rede de coleta de dados, visando a melhoria do monitoramento de eventos extremos de origem meteorológica.
O sistema estará particularmente voltado para a ocorrência de cheias, inundações, deslizamentos de terra, secas e estiagens. No total, 1,5 mil pluviômetros serão instalados em edifícios do governo federal e em ERBs – Estações Rádio Base (torres de celular).
Esses equipamentos serão ligados à rede de telefonia móvel da Vivo existente próximo às áreas de risco selecionadas pelo Cemaden. As informações coletadas pelos pluviômetros serão enviadas por meio da tecnologia 3G/GPRS à plataforma M2M (Máquina a Máquina) da empresa, denominada Vivo Clima, para armazenamento e gestão de dados, bem como à plataforma de monitoramento do centro de monitoramento.
Com o envio de dados online ao Cemaden, o tempo de resposta a possíveis emergências será muito menor em relação ao existente hoje. “Este acordo contribui para mudar a característica do monitoramento pluviométrico, tornando-o mais ágil e eficaz do ponto de vista da proteção das pessoas que vivem em áreas de risco”, afirma Antonio Carlos Valente, presidente da Vivo. De imediato, serão instalados 252 pluviômetros em 19 estados.
Desde o início de 2011, a Vivo vem negociando a implantação do sistema junto ao MCTI e ao Cemaden. Em junho de 2012, a empresa iniciou um projeto piloto na cidade de Mauá, na região do ABC paulista, com a implantação do “Vivo Clima”, uma plataforma M2M que captura e faz a gestão dos dados.
Estudos demonstram que as mudanças climáticas têm provocado eventos cada vez mais severos e frequentes, demandando monitoramento mais efetivo para ações rápidas junto à população.