Com um mercado proporcional ao tamanho da sua população, a China é, naturalmente, um país com grande demanda para acessos móveis.
Uma prova disso é que o ranking da GSM Association (GSMA) indica que as únicas operadoras a registrarem crescimento de receita acima de dois dígitos no último ano foram a China Unicom e a China Telecom, fazendo com que o país asiático continue na posição de maior mercado móvel do mundo.
De acordo com o relatório, que considera peso igual para receitas e base de acessos, a maior operadora do mundo é justamente a China Mobile, com US$ 90,44 bilhões em faturamento anual e 726,31 milhões de acessos.
A segunda posição é do grupo Vodafone, com US$ 54,50 bilhões em receita e 381,75 milhões de conexões; seguido pelo Grupo América Móvil (controlador da Claro, Net, Embratel e Star One no Brasil), com US$ 34,53 bilhões de receitas e 262,91 milhões de acessos; e pelo Grupo Telefónica (controlador da Telefônica/Vivo no Brasil), com US$ 46,84 bilhões e 247,31 milhões de conexões.
A China Unicom subiu duas posições em relação ao ano passado, chegando agora à quinta posição e passando a Verizon e a VimpelCom (holandesa). A China Telecom também cresceu e foi para o 11º lugar, acima da Deutsche Telekom e do MTN Group (africano).
No entanto, o mercado não está com a saúde tão boa. As receitas combinadas de todos os 20 grupos de telecomunicações do ranking diminuiram 0,1%. A Telecom Italia, controladora da TIM Brasil, ficou em 15º lugar ao apresentar queda de 10% na receita na comparação com o ano anterior. O desempenho só não foi pior do que o das japonesas NTT Docomo e au/KDDI, ambas com recuo de 17%.
De acordo com a GSMA, o ranking será em breve afetado por mudanças e fusões, como a da norte-americana Sprint com a japonesa SoftBank. O levantamento afirma que as duas juntas ficariam na 15ª posição, principalmente por conta da combinação de receitas. Atualmente, a Sprint sozinha está em 17º e a SoftBank em 28º.