O presidente da Anatel, João Rezende, considera bons os serviços da quarta geração de telefonia móvel no Brasil. “O nível de qualidade está satisfatório e não temos detectado reclamações em nossos call centers”, disse.
Rezende baseia sua análise no monitoramento feito no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza e Recife, cidades obrigadas a se antecipar ao resto do país para oferecer o sinal durante a Copa das Confederações.
“Neste momento, todas as empresas estão cumprindo a meta de cobertura de 50% da área destas cidades. Até dezembro, vamos elevar para 80% da área e para as cidades da Copa do Mundo”, afirmou.
Números recentes da Anatel mostram que o 4G registra cerca de 170 mil acessos. A projeção para o final do ano é atingir 4 milhões de acessos à tecnologia e, segundo Rezende, conciliar o crescimento com as cobranças dos consumidores por melhorias.
As medições realizadas durante a Copa das Confederações fiscalizaram níveis de cobertura de voz e dados nos estádios. Segundo o presidente da agência, o material colhido será utilizado como experiência para a Copa do Mundo.
Apesar da avaliação positiva de João Rezende, há quem desencoraje o consumidor a investir na tecnologia em função dos altos preços, cobertura insuficiente e incompatibilidade com aparelhos. A organização de consumidores Proteste é uma das que defendem a não contratação do serviço. Qual é a sua opinião sobre o 4G no Brasil?