Diante da perda de parte do faturamento com SMS para aplicativos de mensagens, as operadoras de telefonia em todo o mundo começaram a contra-atacar. Além de lançar seus próprios programas, elas começaram a fazer parcerias com os sistemas mais famosos.
A Oi, por exemplo, negociou com o Facebook para que os seus clientes possam usar o Facebook Messenger sem a cobrança pelo tráfego de dados na ferramenta. A promoção vai até dia 15. A ideia é que o serviço funcione como uma degustação para estimular os usuários da operadora a assinar ou ampliar seus pacotes de dados para continuar usando o app após o término da oferta.
A Claro lançou uma parceria semelhante com a rede social, mas sua principal aposta está em outro serviço lançado recentemente: o aplicativo de mensagens Joyn, que tem como objetivo rivalizar com o WhatsApp. O app tem parceria com outras operadoras na Europa, como a Vodafone, e oferece funções como tirar fotos, gravar músicas e fazer vídeos. “Queremos levar toda a comunicação móvel que temos hoje para a internet. Esse é só o começo”, diz o diretor de serviços de valor adicionado da Claro, Alexandre Olivari.
Outras iniciativas usam o SMS para oferecer serviços com foco nos usuários que utilizam telefones comuns. O Qranio, que criou um aplicativo de perguntas e respostas educacional, fez parceria com a Vivo para que as perguntas pudessem ser respondidas por SMS. O resultado do serviço, que custa R$ 2,99 por semana, surpreendeu. Com as mensagens de texto, o número de perguntas respondidas triplicou. Três mil questões são resolvidas por SMS por hora e apenas 700 pelo aplicativo. “Vamos expandir para outras operadoras”, diz o fundador Samir Iásbeck.