Tempos movimentados para o setor de Telecomunicações, hein?! Uma nova informação acabou de chegar. A partir deste mês, a Datora Mobile, uma empresa da Datora Telecom, assume, de vez, a marca Vodafone Brasil e já trabalha em dois novos projetos que podem dar nova dinâmica à companhia. A empresa testa chips M2M em parceria com uma distribuidora de energia elétrica para medição remota de clientes residenciais e avança no projeto de conexão de maquininhas de captura de operações de crédito, os chamados PoS.
Segundo o CEO da Datora, Wilson Otero, o objetivo é conquistar 15% do mercado de M2M no Brasil. Hoje, a empresa tem 50 mil conexões máquina-a-máquina, basicamente em rastreamento de veículos. Na outra operação do grupo, em parceria com a Porto Seguro, são contabilizados 80 mil chips M2M, instalados em carros da seguradora com a função de rastreamento.
Ao ser indagado sobre a possibilidade de a Vodafone vir a ser uma possível compradora da TIM (caso o grupo Telefónica/Vivo tenha direito de voto na Telecom Italia, medida que não é aceita pela Anatel e pelo CADE em proteção à concorrência do mercado), Otero disse: “Tudo é possível, mas tem que ter cuidado para comentar em cima de rumores e especulações. Apesar de termos capacidade de usar a marca no Brasil, não temos como falar da questão”.
Mas ele deixou escapar: “Se quiserem, será excelente”. Para ele, a empresa teria uma “visibilidade sensacional”, e que já estrearam “certo com a Datora” ao entrar no mercado nacional.. Mas lembrou que a Datora Telecom levou um ano e meio negociando para fechar uma aliança.
Em apresentação no Seminário TelComp 2013, que aconteceu em São Paulo, Otero criticou a lentidão na aprovação do decreto que reduzirá a taxa do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) sobre as operações M2M. O projeto já aprovado no âmbito do Ministério das Comunicações prevê a redução do tributo de R$ 26,83 para R$ 5,68, mas a medida ainda não tem o aval da Presidência da República.