Como você já deve estar sabendo, a brasileira Oi e a Portugal Telecom anunciaram que irão fundir suas operações, assim como já acontece com a Telefônica/Vivo por exemplo. Onde a PT vai ter ainda maior controle sobre a Oi, afinal, a Oi vai passar a fazer parte do grupo da operadora luso. As telefônicas vão se fundir numa nova empresa, a CorpCo, que será criada no primeiro semestre de 2014. Até lá, a Oi vai realizar um aumento de capital de até R$ 8 bilhões.
“A operação de fusão é uma consequência natural da aliança industrial entre a Portugal Telecom e a Oi estabelecida em 2010, criando um operador de telecomunicações líder gerido por Zeinal Bava como CEO”, indica um comunicado da empresa de comunicações PT enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) portuguesa.
A CorpCo será uma “única e integrada sociedade cotada brasileira” e a previsão é que a fusão gere “sinergias” com um valor atual líquido de R$ 5,5 bilhões. Considerando os mercados atuais das duas empresas, a CorpCo terá receitas de R$ 37,5 bilhões, com cerca de cem milhões de clientes.
O comunicado informa que “acordo de intenções o qual define os princípios essenciais para uma proposta de fusão” foi assinado esta segunda-feira pela PT, a Oi, a AG Telecom Participações, a LF Tel e respectivas holdings.
Para concretizar a fusão, a Oi deve realizar “um aumento de capital em dinheiro e em bens” de no mínimo R$ 7 bilhões, “com um objetivo de R$ 8 bilhões, com a finalidade de melhorar a flexibilidade do balanço da CorpCo”.
Zeinal Bava será o presidente executivo da nova empresa, acompanhado por Presidente do Conselho de Administração da Oi) (atual Presidente do Conselho de Administração da Oi) e Henrique Granadeiro (presidente da PT) como Presidente e de Vice-Presidente do Conselho da empresa, respectivamente.
Além de terem que ser aprovadas pelos acionistas, a fusão e o aumento de capital também têm ainda que ser autorizadas pelas entidades de regulação portuguesas e brasileiras.