22/12/2024

Lucro da TIM no 4º trimestre de 2013 sobe 7,9%. Veja outros resultados


A TIM Participações registrou alta de 7,9% em seu lucro líquido no quarto trimestre do ano passado, acima do esperado pelo mercado, impulsionado por uma aceleração das vendas de pós-pago e das receitas com dados, em um momento em que o mercado trabalha com a possibilidade de venda da empresa.

O lucro líquido no quarto trimestre somou R$ 498,9 milhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) chegou a R$ 1,499 bilhão, alta de 5,2% sobre o quarto trimestre de 2012.

No ano, o lucro líquido da TIM, controlada pela Telecom Italia, foi de R$ 1,5 bilhão, alta de 3,9% ante 2012.

Analistas previam, na média, lucro líquido de R$ 427 milhões no período de outubro a dezembro, e Ebitda de R$ 1,39 bilhão.

A base de clientes pós-pagos, foco da estratégia da companhia, cresceu 14,6% no ano passado, para 12,3 milhões de usuários, enquanto a base pré-paga subiu 2,5% no ano, para 61,1 milhões de clientes.

Em relatório, a operadora disse ter dado em 2013 continuidade à busca por maior eficiência, “abordagem que pode ser verificada na aceleração das vendas no pós-pago e redução da inadimplência ao menor patamar histórico”. As provisões para possíveis calotes caíram 4,4% em 2013 contra 2012.

A receita bruta de dados subiu 21,5% no ano, para R$ 5,4 bilhões, impulsionada pela maior penetração dos smartphones, que representam cerca de 55% da base total.

No 4º trimestre, a receita líquida total subiu 3,1% ante o mesmo período de 2012, para R$ 5,183 bilhões. E a receita líquida média por cliente (ARPU, do inglês) atingiu R$ 19,2 no período, queda de 3,5% na comparação anual.

No ano, o Ebitda alcançou R$ 5,2 bilhões, aumento de 3,9% versus 2012.

A dívida bruta da operadora subiu 13,7% na comparação anual e fechou 2013 em R$ 4,867 bilhões.

A diretoria da operadora irá propor ao Conselho a distribuição de R$ 843 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,3488 por ação ordinária. A proposta será apresentada ao Conselho para posterior aprovação de assembleia de acionistas que ocorrerá em abril.

Analistas disseram que, mais que os resultados, investidores estão atentos a sinais de consolidação no setor de telecomunicações e à possibilidade de venda da TIM.

Como já informamos diversas vezes por aqui, a espanhola Telefónica, que no Brasil é dona da Vivo, fechou no ano passado acordo para ampliar gradualmente o controle na Telecom Italia, e consequentemente, na TIM.

O órgão antitruste brasileiro, o Cade, disse em dezembro que a espanhola terá que vender sua participação na TIM ou buscar um novo parceiro para o seu negócio de telefonia móvel.

Via Reuters e Assessoria de Imprensa TIM
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