O que é importa é memorizar, mas para onde vão os que sobram? É para evitar isso que as operadoras decidiram diminuir o poder de escolha. |
Comprou um chip novo e quer escolher o número mais fácil de decorar? Agora isso só é possível se você for até a loja da operadora. Há cerca de dois meses, as operadoras passaram a gerar os números de maneira automatizada. Só quando o cliente ativa o chip, descobre a combinação. A prática já atingiu até as versões micro e nano. Então, não dá para escapar.
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É comum querer facilidades. Por isso, muita gente prefere descartar os números mais truncados ou que não são de fácil memorização e priorizar aqueles mais simples e até os que têm algum valor sentimental. Elizabete Freitas, por exemplo, encontrou um telefone em que a soma dos quatro primeiros dígitos era igual a sua data de casamento. “Não troco esse por nada, ainda mais agora que não tenho mais o direito de escolher.”
Atendentes da TIM, Vivo e Oi apontaram que a escolha ainda pode ser feita, mas apenas na loja. A única delas que cobra valor adicional pelo serviço é a TIM. São R$ 20, além do que é pago pelo chip. Na Vivo, a pessoa só pode ter acesso aos quatro últimos dígitos. O mesmo procedimento é utilizado pela Oi, com o diferencial que só os clientes de pós-pago têm esse direito.
Conforme a Anatel, todas as operadoras têm o dever de oferecer recursos de numeração eficientes, mas não são obrigadas a mostrar as combinações. Além disso, podem cobrar taxa adicional pela escolha e o valor é determinado pela própria empresa, ou seja, não existe uma tabela.
“Todo serviço diferenciado pode ser cobrado à parte”, explica o diretor do Procon de Maringá, João Luiz Agner Regiani. Segundo ele, o sistema automatizado é importante para não beneficiar apenas algumas pessoas e evitar o acúmulo de números inutilizados. “Essa história de escolher número de telefone ou placa de carro, não faz sentido. Alguém vai precisar ficar com o que ninguém quer. Se preferir ter privilégios, terá que pagar por isso, é o justo.”
Com informações de HNews.