Forma de tarifação pode ser útil para alguns, mas a lei brasileira atual dificulta a aprovação da ideia por aqui. |
A operadora virtual Virgin Mobile dos EUA (que naquele país opera sobre a rede da Sprint) está lançando uma forma inédita de comercialização dos planos de dados. Pela primeira vez, o usuário terá a opção de escolher opções baseadas no conteúdo. É, obviamente, um modelo que desafia a visão convencional sobre neutralidade de rede.
Não existe bloqueio de conteúdos, mas determinados conteúdos não entram no cálculo de consumo do plano de dados do usuário. Por exemplo, existe uma opção de um adicional de US$ 5 para uso ilimitado de serviços de streaming de música, ou um pacote de US$ 15 para acesso ilimitado às redes sociais mais comuns, sem que isso represente qualquer tipo de consumo da franquia contratada.
É mais ou menos o que acontece hoje em algumas operadoras brasileiras com acesso gratuito a determinadas redes sociais. A Virgin Mobile diz que não recebe nenhum tipo de subsídio dos provedores de conteúdo, e que ter ou não esses pacotes diferenciados é uma decisão do cliente.
A estratégia da Virgin vai mais além e permite o ajuste em tempo real dos planos de voz, dados ou SMS, por meio do aplicativo da própria operadora.
Com informações de Teletime.