Antônio Carlos Valente (esquerda) e Paulo César Teixeira (direita) são os principais executivos da Telefônica Brasil. |
“Velocidade reduzida foi um erro”, foi isso o que disse o diretor-geral da Vivo, Paulo Cesar Teixeira. A operadora já considera acertada a decisão de cortar a internet ao término da franquia. A frase foi dita durante a apresentação dos dados financeiros e operacionais da Telefônica/Vivo entre os meses de julho a setembro de 2014.
“Há muitas ligações para o call center e o consumidor entendeu que estamos querendo oferecer um serviço de qualidade. As reclamações são muito pequenas […] O cliente usa, não paga e reclama da qualidade do serviço. Para nós, os recursos estão sendo usados sem a remuneração necessária”, explicou Teixeira.
Apesar do otimismo do executivo, a maioria dos brasileiros não aprovaram a medida. Enquete realizada pelo Minha Operadora no final de outubro revelou que 80% dos leitores do site não concordam que cortar o acesso à internet quando a franquia acabar seja a melhor solução para a baixa velocidade de acesso. Questionado pela imprensa sobre a possibilidade de a marca Vivo ser arranhada pela radical decisão, Teixeira rebateu: “Repito: a velocidade reduzida foi um erro para as duas partes. O serviço tem que ser o melhor possível sempre”.
Ao final da apresentação dos resultados da companhia do terceiro trimestre do ano, Paulo César Teixeira fez uma declaração:
“Este trimestre foi marcado pelo nosso forte desempenho na captação de receitas de alta qualidade, com melhoria contínua da receita fixa e aceleração do pós-pago e da adoção de dados no período.
Focamos em iniciativas de eficiência com uma importante redução de custos no trimestre, apesar da forte atividade comercial e do ambiente desafiador.
Como resultado, a evolução de nosso EBITDA [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] recorrente confirmou a tendência positiva apresentada nos últimos trimestres. Além do nosso excelente desempenho, este trimestre foi marcado por uma aquisição mundialmente relevante feita pela Telefônica Brasil: a compra da GVT, uma das principais operadoras de banda larga e TV paga.
Embora ainda pendente de aprovação, o acordo representará um importante passo estratégico que nos ajudará a criar uma maior diferenciação frente à concorrência. A Telefônica Brasil se consolidará como a principal empresa integrada de telecomunicações, primeira em número de acessos, receitas, rentabilidade e com capacidades incomparáveis para atender clientes de alto valor.
Ambas empresas detêm uma cultura “hands on” impulsionando suas estratégias, com desempenho orientado para resultados. Com esta aquisição, esperamos fortalecer ainda mais nossos diferenciais em termos de cobertura, experiência do cliente, serviços inovadores e percepção da marca.
Estamos ansiosos pelo futuro brilhante que se encontra à nossa frente.”
Ao final da apresentação dos resultados da companhia do terceiro trimestre do ano, Paulo César Teixeira fez uma declaração:
“Este trimestre foi marcado pelo nosso forte desempenho na captação de receitas de alta qualidade, com melhoria contínua da receita fixa e aceleração do pós-pago e da adoção de dados no período.
Focamos em iniciativas de eficiência com uma importante redução de custos no trimestre, apesar da forte atividade comercial e do ambiente desafiador.
Como resultado, a evolução de nosso EBITDA [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] recorrente confirmou a tendência positiva apresentada nos últimos trimestres. Além do nosso excelente desempenho, este trimestre foi marcado por uma aquisição mundialmente relevante feita pela Telefônica Brasil: a compra da GVT, uma das principais operadoras de banda larga e TV paga.
Embora ainda pendente de aprovação, o acordo representará um importante passo estratégico que nos ajudará a criar uma maior diferenciação frente à concorrência. A Telefônica Brasil se consolidará como a principal empresa integrada de telecomunicações, primeira em número de acessos, receitas, rentabilidade e com capacidades incomparáveis para atender clientes de alto valor.
Ambas empresas detêm uma cultura “hands on” impulsionando suas estratégias, com desempenho orientado para resultados. Com esta aquisição, esperamos fortalecer ainda mais nossos diferenciais em termos de cobertura, experiência do cliente, serviços inovadores e percepção da marca.
Estamos ansiosos pelo futuro brilhante que se encontra à nossa frente.”
Entenda o caso
Desde o dia 06 de novembro a Vivo passou a bloquear o acesso à internet móvel pré-paga de clientes que extrapolam o limite de tráfego de cada pacote contratado. A operadora foi a primeira a adotar o novo método de tarifação e influenciou outras operadoras, como a Oi, a fazer o mesmo. Esta última já disse que também vai acabar com a velocidade reduzida a partir do mês que vem.
“O pedido dos clientes é uma ordem. Reclamaram da velocidade lenta, acabamos com a lentidão”, disse o funcionário de uma operadora que não quis ser identificado.