Reunião foi iniciada há mais de duas horas. Acompanhe em tempo real o que está acontecendo na sala. |
Às 12h45 (horário de Brasília) o atual presidente da Oi, Bayard Gontijo, chegou à assembleia-geral acompanhado de outros representantes da companhia brasileira.
5 minutos depois, o presidente da mesa, Menezes Cordeiro, chega à grande reunião, depois de ter admitido que podia não comparecer. Aos jornalistas disse: “Vou cumprir a minha missão”. “Há condições para que a assembleia-geral decorra”, afirmou. A decisão será dos acionistas mas a Telemar (Oi) não poderá votar. Há informação que pode ser disponibilizada aos acionistas dentro da sala, disse ainda Menezes Cordeiro.
13h: Paulo Varela, da Visabeira, chega à Assembleia Geral (AG) mas não fala aos jornalistas. Nuno Vasconcellos, da Ongoing, também chega, na qualidade de administrador. Rolando Oliveira, da Controlinveste, e Mello Franco, presidente do conselho de administração da PT SGPS, já estão na sala.
13h10: Rafael Mora chega à AG (ver vídeo acima). Diz esperar que sejam os acionistas a decidir a venda da PT Portugal e que este é “o negócio menos mau” e que espera que fique resolvida a venda da PT Portugal. Sobre as afirmações de Granadeiro, que apontou que os investimentos na Rioforte eram de conhecimento da Oi, Rafael Mora considerou que “o Dr. Granadeiro foi desafortunado com a carta que enviou no momento em que enviou”, referindo que ele já tinha reconhecido culpabilidade na carta de renúncia. Mora diz ser falso que a PT SGPS tenha pedido para se retirarem os juízos jurídicos individuais do relatório.
13h18: Assembleia-geral de acionistas começa, com intervenção de Menezes Cordeiro.
13h22: Menezes Cordeiro diz que não tem opiniões sobre negócios em concreto e que o conselho de administração gerência e os acionistas decidem. A mesa declara os trabalhos reabertos.
13h26: Mello Franco, presidente do conselho de administração da PT SGPS, recapitula os passos da fusão com a brasileira Oi.
13h40: Cerca de duas dezenas de trabalhadores da PT protestam na porta do Fórum Picoas. A quantidade de pessoas é menor que na AG de 12 de Janeiro, que foi suspensa.
13h59: Mello Franco termina intervenção sobre todos os acontecimentos após a decisão de combinação de negócios entre PT e Oi.
14h: Está presente ou representado na AG 44% do capital da PT SGPS. Este valor fica abaixo da presença de 50% registada na semana passada, na reunião que foi então suspensa, para ser retomada hoje.
14h02: CEO da Oi, Bayard Gontijo, começa a falar. Recapitula os comunicados feitos pela sua empresa e reforçou a ideia de que a operação é a melhor proposta, tanto para a Oi como para a PT.
14h04: Gontijo defendeu que a reação do mercado, hoje, mostra que a proposta é boa, referindo-se à subida do preço das ações da PT. Lembrou que a participação na Oi é praticamente o único ativo da PT SGPS.
14h09: Fala Marcos Gonçalves, do BTG Pactual, explicando o processo de negociação com a Altice e as outras propostas recebidas. Diz que a Oi foi contatada por quatro interessados na PT Portugal, incluindo os CTT.
14h13: Menezes Cordeiro abriu um período para a prestação de esclarecimentos. Esperam-se perguntas dos acionistas.
14h22: AG está oficialmente acontecendo há cerca de uma hora.
14h24: A poucos minutos do fechamento do mercado, as ações da PT subiam 22%, para 0,783 euros.
14h27: Já falaram cinco pequenos acionistas, que foram aplaudidos pelos presentes. Criticaram a venda porque o que é proposto é muito diferente da combinação de negócios inicial, de criação de uma grande operadora de língua portuguesa com presença em três continentes.
14h30: O representante do Sindicato dos Trabalhadores da PT (STPT) lembra que o projeto que tem valor era a criação da grande operadora com presença nos três continentes. O STPT vai apresentar um pedido de suspensão mas este ainda não foi entregue ao presidente da mesa da AG.
14h38: Ações da PT encerram sessão de hoje da Euronext Lisbon subindo 23,94%, para 0,792 euros. Esta é a maior subida dos títulos. No mesmo momento, as ações da Oi apresentavam alta de mais de 18% aqui no Brasil, a maior alta do dia no Ibovespa.
14h44: Em resposta a uma questão sobre a auditoria da Pwc (PriceWaterhouseCoopers) acerca do negócio PT/Rioforte, João Mello Franco defendeu que a auditora nunca foi impedida de falar fosse com quem fosse ou de ver qualquer informação que pedisse.
14h49: Gontijo, CEO da Oi, salientou que a Altice, comprando a PT Portugal, assume as responsabilidades com trabalhadores e pensões, mas fica com uma empresa desalavancada, mais limpa em termos financeiros.
15h15: Assembleia Geral continua acontecendo há mais de duas horas.
15h35: Pequenos acionistas continuam a pedir a palavra ao presidente da mesa da assembleia geral. Já falaram oito investidores. Estão ameaçando pedir o cancelamento de qualquer decisão que seja tomada.
15h40: Ações ordinárias da Oi sobem ainda mais na Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa). Alta de 24,14% a R$ 7,25.
15h46: O sindicato entregou o pedido de suspensão da assembleia geral ao presidente da mesa mas este ainda não foi a votação.
15h50: Os acionistas que vão saindo da sala momentaneamente antecipam uma reunião longa.
16h01: Só cerca de 1/4 dos acionistas que se inscreveram para falar é que já tomaram a palavra. O ambiente está tenso na sala, diz um dos acionistas.
16h10: Mesa da assembleia-geral informa da existência do pedido de suspensão do sindicato.
16h19: Ações ordinárias da Oi ultrapassam todos os limites e apresentam alta de 36,13% a R$ 7,95. Ações preferenciais da operadora sobem 32,21%, cotadas a R$ 7,47.
16h26: Fala o 16º pequeno acionista que pediu a palavra. Vários deles têm defendido a reversão da fusão PT/Oi. No entanto, não terão votos suficientes para colocar esse ponto na ordem de trabalhos.
16h37: As respostas aos questionamentos dos acionistas têm sido dadas sobretudo por Mello Franco, presidente do conselho de administração da PT SGPS. Quando são questões mais direcionadas à Ongoing tem sido Rafael Mora a responder. Já houve lágrimas de um pequeno acionista que se emocionou com a situação da PT Portugal.
16h56: Está falando o 19º pequeno acionista. Os investidores têm defendido a resolução da fusão entre a PT e a Oi e o chumbo do negócio com a Altice. As críticas são várias, principalmente sobre a falta de informação relevante disponibilizada, o conselho de administração e os acionistas de referência, a Oi e alertam para a situação financeira da brasileira.
17h18: A reunião promete durar. Um pequeno acionista confidenciou aos jornalistas que já cancelou os planos que tinha para esta noite.
17h24: Presidente da mesa pôs ordem. Vai limitar as intervenções e não dará mais a palavra. Deve-se votar em seguida. A reunião decorre há mais de quatro horas.
17h27: Menezes Cordeiro toma a palavra. Deverá votar-se em seguida o requerimento do sindicato para a suspensão da assembleia-geral.
17h30: Falaram 25 pequenos acionistas. O presidente da mesa está respondendo a questões. Algumas perguntas ao longo das últimas horas foram respondidas pelo presidente da Oi, por Mello Franco, pelo advogado da Oi, Cortes Martins e ainda por André Luiz Gomes, representando a PT.
17h34: Vai começar a votação da venda. Sindicato deixou cair proposta de suspensão da reunião por não haver maioria para aprovação, de acordo com informações de Menezes Cordeiro.
17h43: Venda da Portugal Telecom à Altice aprovada com 97,81% dos votos favoráveis.
17h46: Acionistas começam a abandonar a Assembleia Geral, verificando-se algumas manifestações de desagrado.
17h43: Venda da Portugal Telecom à Altice aprovada com 97,81% dos votos favoráveis.
17h46: Acionistas começam a abandonar a Assembleia Geral, verificando-se algumas manifestações de desagrado.
17h47: “Está em causa o futuro da PT Portugal”, lamentou Jorge Félix, do sindicato dos trabalhadores da PT, no final da reunião de acionistas.
17h51: Bayard Gontijo, CEO da Oi, afirmou-se satisfeito com o resultado da AG. “É o melhor para as duas empresas, para a PT Portugal e para reduzir a alavancagem da Oi”, defendeu.
17h56: “Há que safar o futuro, é o melhor para o futuro da PT Portugal”, afirma Rafael Mora, da Ongoing, um dos maiores acionistas da PT SGPS.
18h02: “Não fico desiludido nem deixo de ficar, só tenho de assegurar que as regras são cumpridas”, afirmou Menezes Cordeiro, presidente da mesa da Assembleia Geral da PT SGPS. Lembre-se que o jurista defendia que havia fundamentos claros para reverter a fusão PT/Oi. Mas, Menezes Cordeiro fez questão de relembrar, quando saía do Fórum Picoas onde decorreu a reunião, que “na teoria, é sempre possível reverter a fusão”.
18h05: “Quando é a própria Oi a primeira a dizer que quer focar-se no Brasil, acho que assim fica mais assegurado o futuro da PT Portugal”, defendeu João Mello Franco, presidente da PT SGPS, após o final da AG.
18h06: “Foi o desfecho possível, dadas as alternativas”, afirmou Rolando Oliveira, da Controlinveste, acionista da PT SGPS.