O setor de banda larga fixa continua em ascensão no Brasil, mas a Oi continua a ver seus números caírem. |
As seis maiores empresas de banda larga fixa do país adicionaram 86,5 mil clientes na era digital. NET/Embratel conquistou 39,6 mil novos usuários; Vivo, depois da sua fusão com a GVT, atraiu 24,3 mil; Sky abocanhou 17,4 mil consumidores; TIM vendeu 14,1 mil assinaturas de internet; e Algar Telecom viu sua base aumentar em 1,9 mil acessos.
Todas as maiores empresas do setor poderiam estar comemorando o crescimento, não fosse a Oi ter perdido -11 mil pontos de banda larga fixa. A operadora vem apresentando decréscimo de assinantes de internet há dois meses consecutivos. No entanto, há esperança para a companhia: na metade do mês de setembro, a Oi anunciou que estava aumentando as velocidades dos seus planos de banda larga para até 35 Mega. Uma grande campanha publicitária de divulgação da novidade também foi iniciada a partir daí. Graças a isso, é muito provável que a Oi apresente números positivos em outubro.
O mercado de banda larga fixa tem um líder em market share: o grupo formado por NET/Embratel, que possui 8,02 milhões de clientes e 31,55% de participação de mercado. A Vivo/GVT também tem um bom terreno, prestando serviço para 7,35 milhões de consumidores (ou 28,92% do total). A Oi foi deixada para trás pela Vivo, devido a união da base dela com a da GVT, mas permanece com um boa quantidade de usuários: 6,42 milhões (25,26%).
Depois vem as menores – Algar Telecom: 445,9 mil acessos (1,75%); Sky Banda Larga: 233,6 mil (0,92%); e o serviço de internet por fibra Live TIM: 220,3 mil (0,87%).
Um dos poucos segmentos que apresenta evolução crescente nas telecomunicações do Brasil, o serviço de banda larga fixa obteve crescimento de 903,2 mil pontos de acesso nos últimos sete meses do ano (março à setembro).
Em setembro, foram contabilizados 25,43 milhões de terminais banda larga ativos no total.
No Brasil, de cada 100 casas, 38,34 delas já possuíam acesso à internet de alta velocidade, segundo métricas de densidade demográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A região Sudeste é onde a revolução digital está mais presente (51,95); seguida da Sul (44,55); Centro-Oeste (40,14); Nordeste (17,55) e Norte, a região menos conectada do país, onde apenas 17,06 domicílios de cada 100, possuem acesso à internet banda larga.
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