WowApp é um aplicativo que paga até 70 por cento da sua receita para o usuário. Saiba como ganhar. |
Estima-se que cerca de 30 bilhões de mensagens de texto sejam enviadas todos os dias pelo aplicativo WhatsApp em todo o mundo. Aqui no Brasil, não precisamos sequer comentar o tamanho do sucesso que esse app faz com as pessoas. Causando desespero nas operadoras, que viram seus faturamentos com SMS caírem, ele já sofreu ameaças de todos os tipos. Mas, será que dá pra ganhar dinheiro se comunicando?
Quando a gente acha que não pode melhorar, vem alguma mente brilhante e nos surpreende. Estamos falando da equipe de Thomas Knobel, criador do WowApp, um aplicativo de mensagens instantâneas – como o WhatsApp – que promete pagar até 70% dos lucros obtidos com publicidade e compra de créditos para a realização de chamadas via VoIP (Voz sobre IP). O usuário também é recompensado quando convida outras pessoas para experimentar o WowApp.
Diariamente o aplicativo envia uma notificação para o usuário cadastrado mostrando o quanto ele ganhou de remuneração. O saldo acumulado pode ser utilizado em serviços do próprio aplicativo, retirado por meio de conta bancária, PayPal ou cartão de crédito, ou doado para instituições de caridade. Até o momento, 17 instituições mantém convênio com o app no Brasil, dentre elas a Fundação Cafu, Instituto do Câncer Infantil e Associação Vaga Lume.
Ao todo, mais de 190 mil brasileiros já baixaram o WowApp, tornando o país o segundo colocado no ranking de usuários da plataforma. Somente a Romênia, seu país de origem, está a frente de nós, com 350 mil membros cadastrados.
Knobel revelou que algumas operadoras chegaram a procura-lo para embarcar o aplicativo já na versão de fábrica de alguns smartphones, mas como obviamente existe um grande interesse comercial por trás, ele preferiu continuar apostando na fórmula de indicação como chamariz para atrair o grande público e fazer crescer o WowApp.
“Recusei porque quero que as pessoas compartilhem o app, pois assim forma-se uma rede que gera receitas compartilhadas por todos. […] O sistema parece uma pirâmide, mas não é. Vemos como uma árvore, já que ninguém paga para entrar. […] A maioria de nós não está ciente que ao se usar um serviço gratuito está criando valor que vai para as corporações. Então pensei em como seria uma internet mais justa.”
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