Mudança de comando no Governo de Pernambuco e na direção da Vivo azedou a parceria de ambos com a Campus Party. |
Com a saída de Antônio Carlos Valente da presidência da Telefônica/Vivo, a operadora deixou de patrocinar a Campus Party no Brasil. Por causa da perda de patrocínio durante o mandato de Amos Genish, a feira de tecnologia teve que conter os seus gastos para o ano de 2016. Em São Paulo, no início do ano, o evento contou com o apoio da TIM, e a internet com 40 Giga de velocidade foi fornecida pela Telebras. Infelizmente o mesmo não pôde ser feito em Pernambuco.
Na terça-feira da semana passada, 12, Paco Ragageles, fundador da Campus Party, utilizou a sua conta no Twitter para lamentar a dificuldade nas negociações para a quinta edição da Campus Party Recife.
#CpRecife 2016 impossível mais para 2017 a chances, teremos pronto novas conversas com o governo e o estado para tentar viabilizar.— Paco Ragageles (@pacoragageles) 12 de abril de 2016
O deputado Edilson Silva, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), bem que tentou conseguir um aporte de R$ 400 mil para viabilizar a #CPRecife, mas a falta de um acordo dos responsáveis pelo evento com o Governo do Estado de Pernambuco (do governador Paulo Câmara – PSB) e a Prefeitura do Recife (do prefeito Geraldo Júlio – PSB) acabou esfriando a iniciativa.
Muitos interessados por tecnologia, principalmente os jovens do Nordeste e Norte do país, que não podem se deslocar para São Paulo, manifestaram suas decepções pela internet usando a hashtag #QueremosCPRecife. Alguns disseram que, se o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, estivesse vivo, sem dúvidas ele daria um jeito de a Campus acontecer neste ano. Reclamações a parte, o jeito é esperar para o ano que vem.
A próxima edição mundial da Campus Party acontece em Utreque, capital da Holanda, entre os dias 25 a 29 de maio.
A próxima edição mundial da Campus Party acontece em Utreque, capital da Holanda, entre os dias 25 a 29 de maio.
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