Por quase ninguém usar mais o orelhão, Oi acredita que não vale a pena fazer investimentos no setor e pede mudança nas regras de concessão. |
Pelo visto a Oi não vai mesmo movimentar grandes investimentos para restaurar os telefones públicos (TPs) de sua responsabilidade. A operadora mais uma vez deixou de cumprir a meta da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de revitalizar 90% da sua base de orelhões nos estados em que atua como concessionária. Como a Oi deixou de cumprir a ordem em 14 estados brasileiros, a Anatel autuou a empresa.
A partir do dia 1º de maio a população de Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina poderão efetuar chamadas locais sem custo para telefones móveis de qualquer operadora.
Se em outubro deste ano a Oi não melhorar os seus indicadores de TPs funcionando, a Anatel deve publicar no Diario Oficial da União a decisão de forçar a empresa a permitir ligações para números de qualquer telefone (fixo ou móvel) de todo o Brasil, local ou longa distância.
Em outubro do ano passado, a Oi já foi obrigada a liberar chamadas gratuitas para telefones fixos de todo o território nacional (interurbanas). Em abril de 2015 a companhia já havia sido obrigada a permitir que os consumidores ligassem de graça para telefones fixos de mesmo DDD (locais).
Resposta
Em nota enviada à imprensa, a Oi diz que “cumpre as determinações da Anatel”. Acrescentou ainda que “como os orelhões da empresa estão instalados em vias e estabelecimentos públicos, sofrem diariamente danos por vandalismo”.
A operadora reforçou que qualquer consumidor pode enviar solicitações de reparo em telefones públicos por meio da sua central de atendimento. Os números são: 103.31 (para Norte, Nordeste e Sudeste) e 103.14 (para Sul, Centro-Oeste e Acre).
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