Falaram que o certo é “jabuti”, reclamaram que comercial incentiva a venda de animais silvestres e até a menina que atuou na peça foi vítima das críticas. |
Duas pessoas, uma de Belo Horizonte (MG) e outra de Mesquita (RJ), abriram representação no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) contra a campanha “Tartaruga” da Telefônica para o produto GVT (agora Vivo Fibra). No vídeo, uma criança é presenteada pela mãe com o animal. Para os consumidores, o comercial estaria incentivando a venda indiscriminada de animais silvestres.
Segundo o Conar, mesmo depois que o processo investigativo foi aberto, outras denúncias continuaram a chegar ao Conselho. De fato, coletamos alguns comentários bastante raivosos de alguns internautas, com críticas negativas que vão desde a utilização do nome “tartaruga” para definir um “jabuti”, até a atriz mirim utilizada na campanha. Veja alguns:
A Telefônica|Vivo se defendeu das acusações afirmando que não mostra a prática de nenhum ato ilegal, até porque “o comércio de animais silvestres é regulado por lei”. A companhia telefônica, junto com agência publicitária África, apresentou ainda documentos que comprovam a origem lícita do jabuti utilizado na peça.
Apesar de todo esse burburinho, o Conar não viu nenhuma quebra do código de publicidade no comercial. O relator Roberto Philomena aceitou os argumentos de operadora e agência e decidiu arquivar o processo de nº 040/16.
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